sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

O fantasma de Minnie Quay


O fantasma de Minnie Quay é uma lenda que surgiu nos círculos paranormais de Michigan, nos Estados Unidos da América. A lenda tem a sua origem numa pequena cidade florestal de Michigan chamada Forester.

A Lenda


Em 1852, a família Quay com o pai James e a mãe Mary Ann viviam na movimentada cidade madeireira de Forester. A sua filha, Minnie, tinha apenas quinze anos na altura e tinha-se apaixonado por um jovem marinheiro que visitava frequentemente Forester quer por causa do seu navio quer por causa do mercado. Não se sabe muito do jovem, apenas da afeição que Minnie tinha por ele. Muita gente na cidade a avisou para ter cuidado com este namorico. A sua própria mãe costumava gritar-lhe, para que todos na cidade a ouvissem, que preferia vê-la morta do que casada com aquele rapaz. No inicio da primavera de 1852, surgiu a notícia de que o seu navio se tinha afundado nos Grandes Lagos de Michigan. Minnie ficou destroçada, visto que os seus pais não a tinham deixado despedir-se do rapaz quando ele tinha partido da cidade. Alguns dias depois, no dia 26 de Maio, os seus pais deixaram-na a tomar conta do seu irmão mais novo, Charles. Quando a criança estava a dormir, Minnie foi até à vila e passou pela estalagem, a Tanner House. As pessoas que estavam no pátio cumprimentaram-na e viram-na dirigir-se ao farol para depois se atirar para as águas geladas e profundas do Lago Huron. O destino determinou que os dois amantes não se reunissem. Diz-se que o seu fantasma percorre as praias de Forester. Alguns dizem que Minnie simplesmente caminha, esperando que o seu amor regresse enquanto outros dizem que ela já tentou arrastar jovens raparigas para a água para morrerem. 


Forester


Forester não existe oficialmente como comunidade, visto que a vila nunca foi elevada a cidade e dela apenas restam o cemitério e alguns edifícios a norte de Port Sanilac. Também existe uma taberna (Ray And Connies Forester Inn), bem como o edifício conhecido como a Tanner Inn. O edificio de 150 anos está abandonado há vários anos depois de ser uma estalagem e uma casa de prostituição.

A área só tem cerca de quarenta habitantes permanentes. No verão os parques de campismo ficam cheios, visto que a região oferece paz e muita beleza natural. Também há um número significativo de turistas interessados na história do fantasma de Minnie Quay.

A área tem uma vista magnifica do Lago Huron e tem vários parques de campismo.


A balada de Minnie Quay (traduzida)

 Foi há muito, muito tempo, junto ao Lago Huron
 Caminhava ela, pela areia
 Mas a voz de uma doce Minnie Quay
 Ecoará para todo o sempre
 Os marinheiros ainda a ouvem chorar. 
Jovens enamorados ouvem também, 
Quando ela os chama para que se juntem a ela Nas águas geladas e azuis.
 A jovem Minnie amava um marinheiro. 
O marinheiro também a amava 
E na costa, atrás das árvores, 
O par fazia
 Mas os boatos não demoraram a apanhá-los,
 E as línguas começaram a bater. 
O conto foi contado à mãe de Minnie
 Por alguma bruxa velha linguaruda.
 A mãe de Minnie ficou zangada
 E à sua filha disse, "Casada com um marinheiro? Antes queria ver-te morta."
 Sabiam que ela andava a esgueirar-se 
Para ver o rapaz à noite.
 Bloquearam a porta do seu quarto,
 E deixaram-na ficar bem trancada.
 Ele esperou o seu amor em vão.
 Com uma lágrima no olho quando partiu pela manhã
 Sem lhe dar um beijo de despedida.
Nunca mais viu o seu amor
 Pois, meu Deus, houve uma tempestade.
 A ventania afundou muitos navios, 
E o seu foi um deles.
O navio que levava o amor de Minnie 
Afundou-se como chumbro. 
E quando as notícias chegaram a Forester 
Disseram que estava morto.
 Minnie levou um vestido branco.
 Parecia mesmo uma noiva. 
Quando caiu nas águas profundas Para morrer a seu lado.
 Mas Minnie Quay não está em paz, 
Ou pelo menos é o que dizem as pessoas. 
O seu fantasma ainda caminha pela costa solitária. 
Ainda a podem ver até hoje.

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Sobre as promessas de ano novo que sempre fazemos...


Pois é, hoje é o último dia do ano e aposto que muitos de vocês estão animados, escolhendo quais cores usarem para atraírem energias positivas, preparando a casa para receberem os convidados, ou quem sabe estejam planejando passar esse dia fora?
           Essa é a época em que fazemos várias promessas como se livrar de um vício, emagrecer, ou finalmente esquecer o passado... No entanto, apesar do otimismo que nos preenche nessa data, nem sempre conseguimos manter nossas promessas e nossas boas intenções vão ralo abaixo toda vez, por que? É difícil responder a essa pergunta, mas se realmente desejamos mudar, precisamos nos esforçar mais. Não é fácil, é uma luta contínua contra nós mesmos, mas se persistimos, valerá a pena. Que tal começar com algo pequeno? Se você precisa perder vinte quilos, não seja tão rígida consigo mesma, se proponha a perder metade ou menos, assim, será mais fácil... Mas exija disciplina de si mesma. Perdeu cinco quilos, ótimo, beleza... Agora, perca mais cinco... Não pare na metade do caminho e procure agradar a si mesma no processo, por exemplo, comprando uma blusa que antes não ficaria tão bem em você. Entenda que seu cérebro precisa de estímulos para continuar, e o que melhor que uma recompensa merecida?
           Se você está inseguro com sua aparência, melhore como puder, mas faça isso por você, porque te fará feliz e não para agradar os outros porque os outros nunca estão satisfeitos com nada e nem ninguém. Entenda que você pode fazer mil plásticas, usar as melhores roupas e receber mil elogios e ainda se sentir infeliz, por isso, a autoaceitação é importante. Aprenda a gostar de si mesma. Que se dane se você é magra demais, gorda demais... Você gosta de ser assim? Sua saúde está ok? Se a resposta é sim, então, mande os outros cuidarem de si mesmos. Não dê tanta atenção ao que os outros falam. Sei que infelizmente vivemos em uma sociedade desprezível que sempre julga quem não é igual aos demais, mas precisamos ser fortes e não deixarmos ninguém nos dizer que cores escuras são para pessoas deprimidas, que estar acima do peso (ou abaixo) nos torna feias, e todas essas merdas que pessoas conservadoras pregam. Eu acho que no mundo não tem mais espaço para esse tipo de gente e que se eles querem tanto viver em um mundo cinzento, deveriam se refugiar em um lugar no meio do nada com pessoas idiotas como elas. 
             Faça esse 2020 ser o SEU ano e não o dos outros. Ouça as SUAS músicas, vista as SUAS roupas, deixe o SEU cabelo como sempre quis e quem não gostar, você já saberá que não quer a sua felicidade, porque forçar alguém a viver como você que ele deveria viver e não como ele deseja, é horrível. Então, busque tudo o que te satisfaz, mas sem machucar ou ofender ninguém. Já chega de jogar a culpa dos SEUS problemas nos outros. E daí que fulano ou sicrano te magoou? Aposto que você o magoou também ou a outras pessoas. Novidade, você não é um santinha imaculada, e jogar nas caras dos outros o quanto eles ferraram você, não vai mudar nada... Acredite? Se alguém te magoa uma vez, a culpa é da pessoa, se magoam duas, a culpa é sua porque escolheu esse caminho. Se você, cara leitora, tem certeza de que alguém não te faz bem, tome vergonha e deixe essa pessoa para lá. Pare de procurar por mais motivos para continuar infeliz. Para algumas pessoas parece um vício, acompanhar a vida de seus ex parceiros, e a cada vez que perceber que eles estão felizes, aparecer para lembrá-los: "Oh, fulano, você partiu meu coração, eu estaria bem se não fosse por você".  Honestamente, não entendo esse tipo de comportamento. O que essas pessoas esperam? Não importa a forma como uma relação termina, quando está acabado, está acabado e ponto. A maioria dos términos não é bonita e está envolta em palavras que magoam, gestos que machucam, e por aí vai, é assim que as coisas são.
            Não se prenda ao passado porque é a pior coisa que você pode fazer com você mesma (o). Sim, seu passado foi sofrido, todos mentiram e te machucaram... Sinto muito, é mesmo triste, mas sabe o que é mais? Se acomodar no papel da vítima, estar sempre culpando os outros em vez de agir e buscar por novas experiências. MUDE porque o mundo não vai parar por sua causa e as pessoas, por mais que sintam pena de você, vão acabar se cansando porque chega uma hora que os conselhos se esgotam e também a paciência, e é quando até os amigos se afastam porque ninguém quer engolido por esse buraco negro que te consome. Talvez, eu esteja sendo dura, dizendo as coisas dessa forma, mas não há outra forma de dizer isso. Chega de passar a mão na sua cabeça. Você precisa ouvir a verdade.
             Se estiver difícil abandonar comportamentos autodestrutivos ou obsessivos, busque ajuda. Tente uma igreja ou centro espírita, às vezes, ter fé em uma força maior, nos dá forças. Mas se o problema for mais profundo, busque ajuda médica, nem que você trabalhe em dobro para pagar por remédios e terapias. É a sua saúde mental que está em jogo e você não pode economizar nisso porque certas doenças pioram com o tempo se não forem tratadas imediatamente. Vocês já ouviram falar do Transtorno Borderline? Aquela pessoa que vive perseguindo o ex por anos, vigiando cada passo dele, e sempre tentando manipular ele, fazendo-o acreditar que ele é o único culpado de sua desgraça, se encaixa aqui. Eu já li vários livros a respeito desse transtorno e realmente, muitos médicos consideram essa condição pior do que esquizofrenia porque é mais difícil de tratar, visto que, além de serem extremamente manipuladores, os Borders (como são chamados) podem se apegar facilmente a qualquer um que os tratar bem, e isso dificulta as coisas, porque eles confundem tudo. Eles são exagerados e ao mesmo tempo em que amam, só querem destruir o outro, testar além dos limites normais, o quanto o outro ama, e sempre estão inseguros. Se você acha que sofre com Borderline, procure um médico. Não fique sofrendo porque é óbvio que você sofre. O mesmo vale para quem sofre com depressão, ansiedade, ou distúrbios alimentares. Não é nenhuma vergonha admitir que se tem um problema e procurar ajuda, ainda que haja muito estigma por isso, não é justo consigo mesmo sofrer só porque você tem medo do que os outros vão pensar a seu respeito.
          Suicídio é uma coisa séria e não acho que deveria ser tratado como se não fosse nada, como muitas pessoas fazem. É horrível quando um ex te procura e diz que queria se matar por sua causa, você não sabe se é sério - se essa pessoa tem um problema psicológico e precisa de ajuda profissional - ou se é apenas manipulação. Se você faz isso, reflita, por favor? Se coloque um pouco no lugar do outro. Vale a pena se matar por essa pessoa? Ela é boa assim? Acho que se fosse, vocês estariam juntos, não é? E você diz isso só para atormentar o outro quando não tem intenção nenhuma de tirar a própria vida, é doentio. Busque ajuda em ambos os casos porque algo não está certo com você. 
           Se trate, evolua, e aceite que tudo tem começo e fim, e pare de ir atrás de quem não quer mais saber de você. Não volte nem para se desculpar ou dizer que melhorou. Isso só interessa a você. 
            Se, por outro lado, você sofre com a perseguição de alguém assim, procure ignorar essa pessoa, seja sempre sério e direto quando falar com ele, não lhe dê esperanças, não faça promessas, e JAMAIS se sinta responsável pelo comportamento dessa pessoa, porque se for um transtorno mental, independente do quanto você se esforce para agradá-la (o), nunca conseguirá, porque sem ajuda psicológica, essa pessoa irá de mal a pior. Se você a ama, convença-a buscar ajuda, e se não a ama, se afaste porque é o melhor.
           Pensem com carinho em minhas palavras e procurem melhorar por si mesmos e não pelos outros. O mundo não está perdido, nem todas as pessoas são cruéis, e perder um amor não é o fim do mundo... Você sempre pode se apaixonar de novo, é só se permitir. Beijos e Feliz Ano Novo!©

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Robert, o boneco amaldiçoado

 

Em 1896, a escrava de um rico comerciante deu ao filho do seu dono um boneco de palha que, segundo consta, havia passado por um ritual de magia negra. O garoto Eugene batizou o boneco de Robert e, durante a sua infância, toda vez que algo ruim acontecia e a culpa recaía sobre Eugene, ele dizia que Robert havia feito isso.
        Estranhos eventos começaram a ser relatados. Taças e talheres eram atiradas na sala de jantar, servos escondidos durante seus turnos da noite enquanto ouviam barulhos de roupas sendo rasgadas e papeis que eram amassados e jogados no chão em aposentos esquecidos da casa. Brinquedos queridos de Eugene começaram a aparecer mutilados quando no profundo da noite se ouvia uma fina risada.
O jovem Robert adorava conversar com seu amiguinho, e alguns empregados repararam que o boneco parecia responder, ou ao menos parecia haver um diálogo entre eles. Alguns também comentavam que a expressão do boneco mudava discretamente de tempos em tempos. Sorrisos maliciosos surgiam em seus lábios desenhados. Também haviam boatos de que o boneco desaparecia e surgia nos lugares mais inusitados.
          Vizinhos afirmavam ter visto o brinquedo nas janelas da casa quando a família estava fora, e membros da família Otto disseram ter ouvido em mais de uma ocasião uma risada tétrica vindo de algum lugar onde não havia ninguém, exceto o brinquedo. O boneco Robert assustava as pessoas durante o dia, mas a noite ele focava a sua atenção no jovem Robert Otto. O menino sofria de pesadelos e acordava no meio da madrugada, gritando de medo, a medida que móveis e objetos voavam pelo quarto e se espatifavam nas paredes. Robert parecia sempre apavorado, mas jamais contava o que estava acontecendo. Ferimentos e arranhões começaram a aparecer em seu corpo. Tufos de cabelo branco manchavam seus cabelos escuros.
        Em duas ocasiões o menino, na época com seis anos, desfaleceu e um médico foi chamado para examiná-lo. Averiguou-se então que ele apresentava marcas de estrangulamento no pescoço. Seus pais achavam que algum empregado pudesse estar por detrás dos ataques e mandaram todos embora. Mas os estranhos ataques continuavam acontecendo. Em uma noite, o menino foi encontrado de baixo da cama, estava paralisado de horror. Havia uma marca de mordida em seu pescoço. Quando finalmente despertou, o pai exigiu saber o que havia acontecido e aos prantos o menino respondeu: "Robert fez isso! Robert fez isso!"
        O boneco foi removido e os ataques imediatamente cessaram. Os jornais na época deram grande destaque a esses acontecimentos.
        Quando os pais de Gene morreram ele redescobriu Robert no sótão.
       A esposa de Gene sentia-se desconfortável, até que um dia cansou-se do olhar incômodo do boneco e o devolveu ao sótão. Gene ficou chateado e exigiu que Robert tivesse um quarto só para ele, de onde pudesse ver a rua pela janela. Pouco depois a sanidade de Gene começou a diminuir. Os cidadãos de Key West relatavam ver Robert na janela rindo. Crianças evitavam passar perto da casa com medo do olhar maligno do boneco.
       Visitantes diziam ouvir passos no sótão e estranhas risadas, ate que após um tempo as visitas cessaram na casa de Gene. Conforme Eugene envelhecia, foi ficando extremamente abusivo com Anne, sendo descoberto depois que ela chegou a ser trancada diversas vezes no cubículo debaixo da escadaria várias vezes ao dia.
        Robert Otto faleceu em 1974, anos antes de sua morte, o boneco foi encontrado e repórteres tentaram falar com ele a respeito de suas experiências. Ele jamais quis falar sobre o assunto. Robert foi achado no porão da casa de campo dos Otto, vendida em meados dos anos 1950. Seu dono encontrou junto com o sinistro brinquedo, um caderno com recortes a respeito de sua estranha história. Ninguém sabe quem reuniu os recortes. Posteriormente o brinquedo foi vendido a um colecionador (que segundo rumores morreu em um estranho incêndio) e finalmente doado para o museu. 

 

 Após a morte e enterro de Eugene, Anne foi para casa de sua família em Boston e colocou sua casa para alugar. Robert foi redescoberto no sótão pela filha de 10 anos dos novos proprietários da casa. Pouco tempo depois a menina começou a se queixar que Robert a torturava e infernizava sua vida.
        Mesmo após 30 anos ela continua a afirmar que "A boneca estava viva e queria matá-la". Robert, ainda vestido em sua roupa branca de marinheiro está hoje em exibição no Key West Martello Museum.
          Funcionários do museu continuam a relatar estranhos fenômenos atribuídos a Robert: pessoas com marca-passos que param de funcionar na sua frente, assim como máquinas fotográficas (as autoridades do Museu gastaram 6 rolos de filme e muitas pilhas e só conseguiram uma meia dúzia de fotos para divulgação). Curadores do Museu reportaram terem visto Robert mudar de posição durante a noite, mesmo estando atrás de uma jaula de vidro.
         Pessoas que vão ver Robert também contam pasmas terem visto suas expressões faciais mudarem diante de seus olhos. Quem desejar tirar uma foto dele, deve pedir educadamente AO BONECO, se ele não concordar, a sua cabeça inclinará para o lado. Dizem que quem tirar uma foto de Robert sem a sua permissão, será amaldiçoado.
          Os visitantes que esquecem desses costume devem pedir desculpas. O grande número de câmeras que misteriosamente deixam de funcionar no exato momento em que o boneco é fotografado, ajudou a sedimentar a crença. 


Wendigo

Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e outras variações) é um criatura sobrenatural que faz parte da mitologia do povo indígena da América do Norte Ojíbuas. De acordo com a mitologia, o Wendigo é formado a partir de um humano qualquer, que passou muita fome durante um inverno rigoroso, e para se alimentar, comeu seus próprios companheiros. Após perpetuar atos canibais por muito tempo, acaba se tornando este monstro e ganha muitos atributos para caçar e se alimentar mais como, por exemplo, poder imitar a voz humana, escalar árvores, suportar cargas muito pesadas, e além disso tem uma inteligência sobre-humana. O Wendigo também tem a capacidade de hibernar por anos, e para suportar os invernos, estoca suas vítimas em cavernas subterrâneas onde as devora lentamente. De acordo com a mitologia indígena, para destruir um Wendigo é preciso queimá-lo, pois segundo os indígenas, Wendigo tem um corpo sobre humano também que lhe permite sobreviver a qualquer tipo de ferimento inconstante.
 

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